30 de outubro de 2011

CAN’2012

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O presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), o camaronês Issa Haytou, felicitou as 16 selecções qualificadas para a fase final da 28ª edição do Campeonato das Nações (CAN), a disputar-se de 21 de Janeiro a 12 de Fevereiro, no Gabão e Guiné Equatorial.
Hayatou fez estas considerações durante o discurso na cerimónia do sorteio realizado esta noite no Centro de Conferências de Sipopo, em Malabo, tendo desejado também as boas vindas dos “caloiros’’ Guiné Equatorial, Níger e Botswana.
De acordo com o presidente da CAF, esta organização conjunta da 28ª edição do CAN2012 é um modelo que servirá para as próximas provas que tenham uma disputa semelhante.
Para si, Gabão e Guiné Equatorial fizeram esforços para que tudo corra bem.
“Ficamos felizes por este trabalho feito pelos dois países. Por isso, esperamos que a competição seja realizada no signo da unidade, fair play e a imagem que o continente vai transmitir ao resto do mundo” – rematou.
A cerimonia assistida também por uma delegação da Federação Angolana de Futebol (FAF), chefiada pelo seu presidente, Pedro de Morais Neto, contou com as presenças dos Chefes de Estado dos dois países organizadores, designadamente Teodoro Obiang
Nguema (Guiné Equatorial) e Ali Bongo Ondimba (Gabão).
- Angola defrontará na estreia o Burkina Faso, em jogo do Grupo B do Campeonato Africano das Nações em futebol, na cidade de Malabo (Guiné Equatorial), às 20 horas de 22 de Janeiro de 2012.
Outros adversários de Angola no Grupo B: Côte d'Ivoire e Sudão.
Grupo A (BATA, Guiné Equatorial)
GUINÉ EQUATORIAL
LÍBIA
SENEGAL
ZÃMBIA
Grupo B (Malabo, Guiné Equatorial)
CÔTE D'IVOIRE
SUDÃO
BURKINA FASO
ANGOLA
Grupo C (Franceville, Gabão)
GABÃO
NÍGER
MARROCOS
TUNÍSIA
Grupo D (Libreville, Gabão)
GHANA
BOTSWANA
MALI
GUINÉ CONACR
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Histórico da participação de Angola
- Angola participará pela sexta vez, das quais três consecutivas, numa fase final do Campeonato Africano das Nações de futebol, desta feita, no Gabão e Guiné Equatorial, de 21 de Janeiro a 12 de Fevereiro de 2012.
A corrida iniciou-se em 1980 tendo logrado o objectivo apenas 16 anos depois com a qualificação ao CAN2006 na África do Sul, após insucessos nas eliminatórias de Líbia em 1982, Côte d'Ivoire (1984), Egipto (1986), Marrocos (1988), Argélia (1990), Senegal (1992) e Tunísia (1994).
Na estreia na África do Sul em 1996, Angola foi liderada pelo malogrado luso-cabo-verdiano Carlos Alhinho. Os Palancas Negras estiveram enquadrados no grupo A com Egipto, Camarões e os anfitriões. Foi eliminada na primeira fase com derrota diante do Egipto (1-2), África do Sul (0-1) e empate com Camarões (3-3).
Na segunda presença, Burkina Faso1998, o combinado nacional foi treinado pelo português Manuel Gomes “Necas”, mas outra vez ficou na fase inicial. Empates (3-3) diante da África do Sul na jornada inaugural e frente à RD Congo (0-0) e derrota (2-5) diante da Côte d'Ivoire.
Após fracasso do Burkina Faso, Angola não disputou as edições do Mali em 2000, Ghana/Nigéria (2002) e Tunísia (2004).
No regresso à maior montra do futebol Africano, augurava-se melhor na terceira presença no Egipto2006. Nas qualificativas combinadas para o CAN e Mundial da Alemanha, sob liderança do angolano Oliveira Gonçalves, Angola deixou para trás a Nigéria, mas já na competição a actuação foi das piores.
No Ghana2008, também sob orientação de Oliveira Gonçalves, foi a vez de Angola mostrar ao mundo a potência do seu futebol ainda em crescimento, mas apesar de tudo já "tomba gigante".
No Ghana, em Tamale, cidade-sede do combinado nacional, os Palancas Negras surpreenderam o mundo e não só com o apuramento inédito aos quartos–de–final, numa participação marcada com vitória de 3-1 sobre o então poderoso Senegal, depois de empate na primeira jornada com a África do Sul (1-1).
Angola viria a empatar depois com a Tunísia (0-0) e a perder, por fim, com o Egipto (1-2), selecção que se sagraria campeã do evento.
Em Angola em 2010, sob comando do português Manuel José, repetiu-se os quartos–de–final. Ficou-se com a sensação de que com um pouco mais de sorte se podia fazer melhor.
O empate (4-4) na jornada inaugural com o Mali, quando nos últimos 10 minutos vencia por 4-0, demonstra a manifesta falta de sorte dos angolanos, à semelhança do empate a zero diante da Argélia, em que os atacantes não aproveitaram as oportunidades criadas.
Na mesma prova, a selecção nacional venceu o Malawi, por 2-1, e perdeu nos quartos-de-final frente ao Ghana, por 0-1.
Com três presenças consecutivas, nas duas últimas apurou-se para os quartos-de-final, espera-se que Angola consiga igual ou melhor no Gabão e Guiné Equatorial. Novamente com um angolano no comando.
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