7 de maio de 2013

A emergência da China e dos “BRIC”
miragem ou realidade?

A China neste momento é a segunda economia mundial e são recorrentes as previsões que irá ultrapassar os EUA e assumir o lugar cimeiro. Para alguns será em 2016, para outros em 2020, varia mais a data de que a certeza que tal dia chegará. É também comum a narrativa do ocidente decadente perante a emergência de novas potências… Não só a China, mas o Brasil, a Índia e a Rússia… Recentemente tem-se também falado da Colômbia, Indonésia, Malásia e alguns países da África subsariana.
Até que ponto tais narrativas são sólidas, ou meras miragens? Não subscrevo por inteiro a tese deste texto – Broken BRICs: Why the rest stopped rising - mas pelo menos tem a virtude de desmistificar o “inexorável” avanço dos países ditos “emergentes” face às potenciais estabelecidas, ao contrário de certas análises simplistas como esta. Pura e simplesmente extrapolar a taxa de crescimento de uma economia, com base na sua performance nos últimos 10 (ou cinco) anos é um exercício coxo, que nos diz mais acerca do passado e presente de uma economia que do seu futuro. Analisar apenas taxas de crescimento oculta também o facto de se estarem a comparar pontos de partida completamente diferentes. 
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Neste espaço está o texto complementar assinado por Vítor Nogueira, que aconselho a quantos a matéria interessar, lerem o que se analisa em profundidade e saberes.


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