“Mary Ann” deverá produzir uma cartografia
de duas dimensões no site
A expedição científica que pretende proceder a um “resgate virtual”do «Titanic» já começou ontem a inspeccionar o fundo do oceano onde estão os destroços do navio, graças a um veículo submarino automático, segundo anunciaram os organizadores, no seu site. A utilização combinada de sonares (aparelhos que usam ultra-sons para localizar objectos mergulhados na água), vídeos de alta resolução e de técnicas de imagem deve permitir a criação de imagens em três dimensões do célebre barco.
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Este post só foi possível graças a colaboração do
CIÊNCIA HOJE
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A expedição organizada pela sociedade norte-americana RMS Titanic, que detém os direitos de exploração dos destroços, chegou na quarta feira ao local, a bordo da embarcação científica «James Charcot», e começou por depositar uma coroa de flores em homenagem às mais de 1500 vítimas do naufrágio.
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A expedição organizada pela sociedade norte-americana RMS Titanic, que detém os direitos de exploração dos destroços, chegou na quarta feira ao local, a bordo da embarcação científica «James Charcot», e começou por depositar uma coroa de flores em homenagem às mais de 1500 vítimas do naufrágio.
Depois, os investigadores enviaram para o fundo do mar dois aparelhos para receber e transmitir sinais do submarino «Mary Ann» – ontem de manhã às 7h47 (hora de Lisboa) e 03h47 (hora de Brasília) –, para conseguirem estabelecer com precisão a sua posição. Depois de um mergulho de uma hora e quarenta minutos, o submarino chegou ao fundo e começou o seu trabalho de exploração do local.
Objectivo é "fixar para sempre o seu estado actual"
Mapa preciso
O objectivo é desenhar um mapa preciso do espaço, que nunca foi conhecido na totalidade. Um outro veículo submarino robotizado, com câmaras de vídeo instaladas, deverá ser enviado posteriormente. O presidente da RMS Titanic, Christopher Davino, considerou a expedição um“resgate virtual” do «Titanic» para “fixar para sempre o seu estado actual nas mentes e nos corações da humanidade”. O «Mary Ann» deverá produzir uma cartografia de duas dimensões no site. Depois, numa fase posterior da exploração, os investigadores vão recorrer a outro veículo submarino equipado com um sonar poderoso e sofisticado que vai colocar cerca de 20 dispositivos acústicos na proa do transatlântico. Um equipamento apropriado conseguirá posteriormente criar uma imagem tridimensional do navio.
O «Titanic» naufragou em 1912 depois de ter embatido num icebergue, na sua travessia inaugural no Oceano Atlântico. Os destroços foram localizados em 1985, a cerca de quatro quilómetros de profundidade.
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