9 de janeiro de 2010

TOGO NÃO PARTICIPA

NO CAN'2010
enlutado por terroristas 



O internacional togolês Thomas Dossevi exigiu este sábado o adiamento do início da Taça das Nações Africanas (CAN2010), depois do ataque à selecção do Togo, na sexta-feira, em Cabinda, Angola.
"O Togo exige que o início da competição seja adiado para que possamos enterrar os nossos mortos e depois regressarmos para jogar", disse o jogador do Nantes, em declarações aos jornalistas no aldeamento oficial da prova em Cabinda.
Dossevi adiantou ainda que há duas selecções que apoiam a decisão da selecção do Togo.
Neste momento, uma delegação da Confederação Africana de Futebol está reunida com os responsáveis do Togo, num encontro no qual esteve presente o ministro da Relações Externas de Angola, Assunção dos Anjos, e três ministros togoleses.
A delegação governamental togolesa integra os ministros de Estado, general Dakari Nandja, dos Negócios Estrangeiros, Kofi Efan, e dos Desportos, Christophe Tchao.
Um treinador-adjunto da selecção do Togo e o responsável pela imprensa da equipa morreram no atentado de sexta-feira em Cabinda.
A selecção do Togo tem previsto um encontro na segunda-feira em Cabinda com a selecção do Gana, pelas 19:30 locais (18:30 em Lisboa), no arranque do Grupo B.
A realização do encontro pode estar comprometida caso a selecção do Togo decida abandonar a competição, hipótese admitida na sexta-feira pelo seu capitão, o avançado do Manchester City Emmanuel Adebayor.
O atentado ocorreu junto à fronteira do Congo com Angola e no incidente terão sido feridas várias pessoas, entre as quais dois futebolistas.
A CAN2010, que decorre até 31 de Janeiro, inicia-se domingo em Luanda com o encontro entre a selecção anfitriã, Angola, e a do Mali.   
RESPONSÁVEIS DA CAF
E GOVERNO TOGOLÊS
ESTÃO EM CABINDA

O presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou ,na foto - Angop, seguiu hoje, sábado, para a província de Cabinda,  onde vai se inteirar sobre  a situação criada pela acção terrorista protagonizada contra a selecção nacional do Togo.

Com Issa Hayatou, seguiu para Cabinda o ministro togolês dos desportos, Tchao Padumckou, chegado na manhã de hoje à Angola. Num comunicado tornado público sexta-feira, após o incidente, o Governo angolano, condenou veementemente a acção terrorista protagonizada pelo grupo FLEC, considerando o acto "ignóbil" o acto.A delegação togolesa sofreu o ataque terrorista às 14h25, quando se deslocava de Ponta Negra para a cidade de Cabinda, onde vai disputar o grupo B da Taça Africana de Futebol Orange Angola'2010, com as selecções do Ghana, Côte d'Ivoire e Burkina Faso.O facto ocorreu no troço rodoviário Bicongolo/Chicucu, próximo da linha de fronteira com a República do Congo, resultando, na altura, no ferimento de nove pessoas (oito togoleses e um angolano).
Com Issa Hayatou, seguiu para Cabinda o ministro togolês dos desportos, Tchao Padumckou, chegado na manhã de hoje à Angola.

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