1 de junho de 2010

Jornalismo angolano

Sebastião Vemba ganha prémio CNN


Repassando da LUSA
O jornalismo angolano conquistou este fim-de-semana pela segunda vez consecutiva o prémio Jornalista Africano CNN MultiChoice de língua portuguesa com a atribuição do galardão a Sebastião Vemba com um trabalho sobre deslocados.
No conjunto de reportagens "Adeus Ilha", que Sebastião Vemba escreveu para o Novo Jornal e que no sábado, lhe permitiu ganhar o prémio da CNN para a categoria de língua portuguesa, conta-se a odisseia de milhares de pessoas que foram obrigadas a deixar a Ilha de Luanda para a área do Zango, na periferia de Luanda.
O prémio, entregue em Kampala, Uganda, na sua 15.ª edição, coloca Angola a ganhar este galardão pela segunda vez consecutiva, depois de em 2009 Ernesto Bartolomeu, da Televisão Pública de Angola, o ter também recebido com um reportagem sobre a batalha do Cuito Cuanavale.
Sebastião Vemba tem 25 anos, é jornalista há quatro, e integra hoje os quadros do "Economia&Mercado", embora se mantenha como colaborador do jornal onde publicou as reportagens vencedoras.
Após a atribuição deste prémio, a ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, felicitou o premiado e disse ser este um incentivo para os jornalistas angolanos participarem nas próximas edições, dignificando o jornalismo nacional.
Sobre Vemba, António Freitas, chefe de redacção do Novo Jornal, realçou a "sensibilidade" que o jornalista tem para a reportagem, a sua "capacidade de observação" e como, na construção da narrativa, "transporta com facilidade o leitor para a acção".
"É um jovem com imenso potencial, muito empenhado, com uma imensa vontade de aprender e com muito para dar. Vai, na certa, dar que falar no jornalismo angolano", disse António Freitas.
Também a secretária geral do Sindicato de Jornalistas Angolanos, Luísa Rogério, considerou este prémio como "uma vitória do jornalismo angolano", que vem "atestar a melhoria do jornalista que se faz no país".
"O trabalho que conquistou o prémio tem ainda como sublinhado o facto de ser uma chamada de atenção para os problemas sociais do país", disse.

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