Hoquei sobre rodas

A Selecção angolana de Hóquei em Patins encerrou a sua participação na 40ª edição do Campeonato do Mundo, com uma vitória ante a Colômbia por três bolas a uma e garantiu a 11ª posição na classificação geral, cinco posições abaixo daquilo que foi preconizado

Angola não correspondeu aos objectivos

Angola, que participou pela 15ª vez na maior competição do hóquei mundial, volta a ocupar o lugar alcançado em 1982, na localidade portuguesa de Barcelos, depois do sexto lugar de Vigo, em Espanha, em 2009.
Apesar do adversário ser teoricamente mais fraco, Angola não se apresentou com a postura que se esperava e esteve muito pouco esclarecida, denotando falta de atitude e alguma apatia na saída para o contra-ataque.
Os golos de Angola foram rubricados por Humberto Mendes “Big”, dois deles na etapa inicial. Diego Ramires reduziu para os colombianos e a dois minutos do fim o mesmo jogador confirmou o triunfo da selecção nacional.
O técnico Miquel Umbert Riera, que aproveitou para colocar na quadra os jogadores que foram pouco utilizados durante a prova, disse no final do jogo que valeu mais o resultado que a exibição.
As aspirações da equipa nacional começaram a esfumar-se ainda na primeira fase, com o saldo de duas derrotas, a primeira frente a Portugal (2-6) e depois com Moçambique, por 4-3, após uma igualdade a três bolas no tempo regulamentar. Nas classificativas para o nono lugar, derrota surpreendente frente à Alemanha por 3-2.
Carlos Alberto Jaime, presidente da Federação Angolana de Hóquei em patins, reconheceu que a participação de Angola foi um fracasso e falou sobre a necessidade de se fazer uma análise profunda, tendo em conta que recebeu o testemunho, na pessoa do Ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, para o próximo Campeonato do Mundo. 

De salientar que a formação moçambicana obteve o quarto lugar na prova, a melhor classificação de sempre de uma equipa africana em provas do mundial, tendo sido afastada pela Espanha nas meias-finais, pela desvantagem mínima (4-3).