11 de janeiro de 2010

CAN'2010
Desilusão ...

... e o povo angolano viu o inesperado!
Um empate com sabor a derrota

O técnico Manuel José, expressou no final do jogo com o Mali, a sua decepção pelo empate consentido pelos "barões",na inauguração da "Taça de Africa das Nações Orange-Angola2010", disputada no Estádio 11 de Novembro, cuja estreia esgotou a lotação de 50.000 lugares.
            
“Cometemos graves erros nos últimos dez minutos da partida. Orientei os meus jogadores para que pudessem jogar em função do tempo, mas não foram capazes de fazer contenção da bola", explicou.
Os "Palancas Negras" estiveram a vencer por 4-0 até ao ultimo terço do tempo regulamentar, deixaram o adversário ganhar ânimo com dois golos em 10 minutos e, pior do que isso, outros dois, em apenas 1 minuto ... no tempo de acréscimo dado pelo árbitro.
Inacreditável! Falta de maturidade de alta competição? Duvido. Conheço bem   - como angolano que sou -, a mentalidade da maioria dos jogadores angolanos, quando se convencem que são "supinos craques"... e se lançam pelas trancinhas, botas coloridas e leem elogios na comunicação social.
Esta derrota - desculpem o engano -, para além dos jogadores terem parte de culpas, admito que as orientações dadas pelo tecnico Manuel José não foram entendidas ou não foram dadas as que os jogadores precisavam de ouvir. Mas isto é tão evidente que qualquer espectador de futebol sabe como se deve fazer nestas situações (sem ser entendido). Isto é: retenção de bola ... jogar na zona propícia onde o adversário tem dificuldade em pressionar ... trocas curtas de bola ... reposições de bola retardadas... levar amarelos se for caso disso ... interromper o fluxo atacante adversário com truques de lesão... é feio, mas é o que se faz no futebol moderno. Até nos Mundiais nós vemos isto tudo e muito mais. (anti jogo é certo, mas a vencer folgadamente antes do apito final, qualquer equipa em alta competição o pratica.Os Palancas Negras, que se encontram no Grupo A, voltam a jogar na próxima quinta-feira, com o Malawi e, posteriormente, com a Argélia.

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